domingo, 25 de março de 2012

A lua

Silenciosa.
Ó lua majestosa fica no embalar das nuvens.
Como criança a brincar, não liga para mim.
Que tristonha estou.
As nuvens encobrem seu clarão,
Nem vê que grito teu nome.
Não me deixes sozinha, nem por um segundo.
Não me deixes, por favor não me deixes,
minha alma chora, grita, implora.
Não me deixes!
Ó lua das pequenas coisas,
lembro-me e choro.
Lágrimas de amor e saudades,
mais uma vez te peço, me procures.
Preciso de te, te espero, meus cabelos embranquecem,
tendo a lua como testemunha
de um amor puro e sincero.
Um beijo de criança, que nos teus braços fortes me apertavas,
meu corpo frágil contra o teu se chegava.
Testemunha silenciosa,
a invejosa, pouco a pouco se afastava.
Beijando as águas pura e cristalina das fontes.

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